Navegando na rede
Cibernauta de mar aberto,
por que navegas tão perto?
Faço declarações de amor,
em rede, pelo computador.
Cibernauta de mar bravio,
por que navegas no frio?
Esse frio não enregela
o canto que fiz pra ela.
Cibernauta, muito cuidado,
com um bit equivocado.
Trago, em meio à tormenta,
carinhos sabor de menta.
CAPARELLI, Sérgio. 33 ciberpoemas e uma fábula virtual. Porto Alegre: L&PM, 2012.
Se gostou do poema, aproveite para visitar o site do autor: http://www.capparelli.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário